Cristóvão Arciszewski

Krzysztof Arciszewski. Gravura em papel, Peter Aubry II, 182 x 142 mm. In
Matthäus Merian, Theatrum Europaeum, Frankfurt am Main, 1644.

Nascimento: Rogalin, 1592.

Falecimento: Gdansk, 1656.

Descrição: Militar de origem polonesa. Viajou para o Brasil como capitão a serviço da Companhia das Índias Ocidentais em 1630. Atuou diretamente na ampliação do território, participando da conquista da Paraíba, em 1634, e do Arraial do Bom Jesus, nas cercanias do Recife, em 1635. Também combateu as forças luso-castelhanas nas Alagoas, entre 1636 e 1637. Retornou aos Países Baixos em 1637. Deixou um rico texto de memórias, no qual apontava sua visão e projeto político para o Brasil. Regressou ao Brasil, em 1639, no comando de 1.200 homens, mas foi expulso, após desavenças com o governador do Brasil holandês, Johan Maurits van Nassau-Siegen.

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Cristóvão Arciszewski nasceu em Rogalin, Reino da Polônia, no ano de 1592. Filho de Elias Arciszewski e Helen Zbożna, Arciszewski tinha dois irmãos, Elias e Bugosław. Fazia parte de uma família de origem nobre, conquanto financeiramente limitada (Fischlowitz, 1959: 35). No início de sua juventude, Arciszewski passou a residir na corte do príncipe lituano-polonês Krzysztof Radziwiłł (1585-1640), na cidade de Birze, Lituânia. A serviço do príncipe Radziwiłł, Arciszewski exerceu atividades militares e diplomáticas na Polônia e na Lituânia. Participou também de conflitos como a segunda guerra polonesa-sueca (1621-1625). Atuou ainda em conquistas militares na costa do Báltico, na defesa de Riga e no cerco de Mitawa (Fischlowitz, 1959: 35; Kotljanchuk, 2006: 80-86). Arciszewski se destacou nos assédios em que tomou parte e mostrou-se exímio na arte de fortificar (Fischlowitz, 1959: 35-36; Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 8).


No ano de 1624, seu destino seria radicalmente transformado. Uma querela com um advogado, administrador dos bens da família de Arciszewski e de nome Kacper Jeruzel Brzeznicki, resultou em um homicídio. Brzeznicki parece ter transferido ilicitamente propriedades da família. Incapazes de recuperar por via legal, o jovem Arciszewski, em ação conjunta com seus dois irmãos, emboscou e assassinou brutalmente Brzeznicki. O ato de Arciszewski e irmãos resultou em banimento da Polônia (Fischlowitz, 1959: 37-39; Warnsinck, 1937: 2; Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 9).


Proscrito da Polônia, Arciszewski mudou-se com seu irmão Elias para a República das Províncias Unidas no começo de 1624. Passou então a atuar como correspondente de Radziwiłł na Haia (Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 9; Warnsinck, 1937: 2). Em agosto de 1624, Arciszewski se alistou no exército da República e auxiliou na defesa da cidade de Breda, sob o comando do então governador-geralMaurits van Nassau. Apesar da derrota neerlandesa para os espanhóis, que conquistaram a cidade, a guerra serviria de aprendizado, conforme registros feitos por Arciszewski do sistema de defesa da cidade e das ações dos sitiadores espanhóis (Fischlowitz, 1959: 40-41; Warnsinck, 1937: 3; Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 10).


No princípio de 1626, Arciszewski, em missão na França designada por Radziwiłł, envolveu-se em tramas políticas relativas a sucessão do trono Polonês. Descoberto o ardil, foi expedido mandado de prisão na Polônia contra Arciszewski, que se viu isolado (Fischlowitz, 1959: 41; Kotljanchuk, 2006: 80; Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 10-11). Após alguns anos atuando na França, acabou retornando aos Países Baixos. Logo estaria mais uma vez atuando em confrontos da Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648). Iria participar do cerco de ‘s-Hertogenbosch, em abril de 1629, sob o comando do novo stadhouder Frederik Hendrik, Príncipe de Orange (Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 12).


Nesse período, Arciszewski foi convidado para servir na Companhia das Índias Ocidentais. O polonês não demonstrou muito interesse na oferta de trabalho. Seria o risco de prisão na Europa que o empurrara para aceitar o posto de capitão no exército da Companhia, que preparava expedição para invadir a Capitania de Pernambuco, no Brasil (Warnsinck, 1937: 3; Zachorowska, Kukucska, Tenerowicz, 2001: 12). Arciszewski embarcou para o Brasil em 16 de novembro de 1629, chegando ao litoral de Pernambuco no começo de 1630. Arciszewski inaugurava um novo capítulo de sua vida, dessa vez como comandante de tropas da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (Miranda, Xavier, 2022: 23).


Arciszewski esteve por três vezes no Brasil ao longo dos anos de 1630 e 1639. Sabe-se muito pouco sobre seu primeiro período no Brasil, entre 1630 e 1633. Em carta escrita para o jurista neerlandês Hugo Grotius, de abril de 1632, Arciszewski demonstrou insatisfação com sua vida no Brasil. Sentia-se inútil e almejava deixar a colônia ao término de seu contrato (Miranda, Xavier, 2022: 25).


De outras penas, contudo, a percepção sobre Arciszewski e sua atuação eram distintas. Seu comandante, Diederick van Waerdenburgh, não apenas o promoveu a major, como também expressou aos membros diretores da Companhia que o polonês era “uma pessoa muito honesta e valente”. Entre a soldadesca, a reputação de Arciszewski não era distinta. Um militar de nome Cuthbert Pudsey o reputou como a “coluna-mestra” da Companhia no Brasil. Afirmou ainda que o polonês era “cuidadoso” e “apropriado para os serviços do exército”. Outros adjetivos emergem da narrativa de Pudsey, como severo e justo. Arrematou, por fim, que “a palavra [de Arciszewski] era lei para nós [soldados]” (Miranda, Xavier, 2022: 27-28; Pudsey, 2000: 73).


É compreensível a opinião de Arciszewski sobre seus primeiros anos no Brasil. Depois de tomar Olinda e o Recife, as forças da Companhia das Índias Ocidentais pouco avançaram para o interior, dada a ação dos defensores luso-espanhóis. Inseguros e recolhidos em suas posições fortificadas, os soldados da Companhia amargaram fome e a violência de contínuas emboscadas nos arredores de suas posições (Fischlowitz, 1959: 52-53; Kraushar, 1893: 244-246).


A situação começou a mudar entre os anos de 1632 e 1633. A Companhia enviou para o Brasil dois diretores, Mathias van Ceulen e Johan Ghijselin, para tocar a administração e a guerra na colônia. O governador e comandante geral das tropas, Waerdenburgh, teve seu poder diminuído. A relação dele com a Companhia era de constante conflito, pois Waerdenburgh não aceitava pressões para avançar no território com os meios materiais de que dispunha. Ademais, ele pedira demissão que só foi aceita pela Companhia com a chegada dos diretores Ceulen e Ghijselin (Miranda, 2014: 137-138, 155-159). Arciszewski, cujo contrato estava findado, acompanhou Waerdenburgh no retorno para a Europa (Miranda, Xavier, 2022: 28). 


Arciszewski assinaria novo contrato com a Companhia, regressando ao Brasil com o posto de coronel em 1634. Os avanços dos neerlandeses na colônia, embora lentos, já eram visíveis. Abdicaram da postura defensiva e passaram a pressionar os defensores com ataques navais longe do Recife. A Companhia levou inseguraça para regiões antes não tocadas pela guerra. A resistência também deu sinais de desgaste, mostrando-se incapaz de acudir os colonos de áreas distantes das bases principais, no Arraial do Bom Jesus e no Cabo de Santo Agostinho (De Laet, 1925: 30-31; Mello, 2010: 107-124; Warnsinck, 1937: 7-8).


De 1633 a 1634, as tropas da Companhia conseguiram conquistar posições importantes nas capitanias do Rio Grande e da Paraíba, facilitando as operações em Pernambuco. Arciszewski esteve intensamente envolvido em parte dessas operações e sua primeira grande conquista após o retorno ao Brasil foi feita na Capitania da Paraíba, em dezembro de 1634. A expedição foi encabeçada por Sigismundt von Schoppe e Arciszewski. Acompanhavam as tropas os conselheiros políticos Servaes Carpentier e Jacob Stachouwer. Forças navais ladeavam as tropas em terra e estavam sob o comando do almirante Jan Cornelisz. Lichthart. Depois de tomar posições importantes da resistência local, a gente da Companhia marchou livre para a cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves. Os colonos cederam e negociaram a capitulação (De Laet, 1925: 33-61, 91-93; Fischlowitz, 1959: 59; Mello, 2010: 126-128; Warnsinck, 1937: 9-10).


Os próximos alvos da Companhia foram o Arraial do Bom Jesus, construído no princípio da invasão com o intuíto de impedir o avanço neerlandês em direção das zonas produtoras, e contra o Cabo de Santo Agostinho, onde estava localizado o principal porto das forças de resistência. Os defensores do Arraial resistiram por vários anos a inúmeras tentativas de assalto. Foi necessário que a Companhia bloqueasse várias rotas de abastecimento do Arraial para iniciar o cerco. No início de 1635, com a Paraíba já conquistada e as zonas de Goiana sob vigília, bem como as comunicações com o Cabo cortadas ao sul, Arciszewski comandou as tropas que conseguiram a rendição do Arraial após quase três meses de cerco (De Laet, 1925: 94-103; Fischlowitz, 1959: 60; Mello, 2010: 125-136; Wätjen, 2004: 129).


Derrotadas do Rio Grande ao Cabo, que caíra logo depois do Arraial, as forças de resistência remanescentes, lideradas por Matias de Albuquerque desde 1630, se retiraram para o sul de Pernambuco, que virou o novo foco da resistência aos neerlandeses. Do sul foram eram enviadas tropas para fazer guerrilha mais ao norte, atacando continuamente as áreas então sob administração da Companhia. A resistência conseguiu inclusive render uma tropa neerlandesa em Porto Calvo, numa das posições mais austrais da Companhia em Pernambuco. Em fins de 1635, um comandante veterano da Guerra dos Oitenta Anos, Don Luís de Rojas y Borja, substituiu Matias de Albuquerque (Coelho, 2003: 232-241; De Laet, 1925: 103-115; Mello, 2010: 136-141).


Rojas y Borja deu continuidade a contra-ofensiva sem delongas, tentando atrair os neerlandeses que estavam no sul de Pernambuco para uma batalha decisiva. Ele toparia com forças comandadas por Arciszewski em janeiro de 1636. Depois de um intenso confronto, as forças de Rojas y Borja foram vencidas em Mata Redonda. Rojas y Borja fora morto durante a refrega, sendo o comando geral das tropas luso-espanholas no Brasil passado para o napolitano Giovanni Vicenzo de San Felice, o conde de Bagnuoli. O conde de Bagnuoli era um veretano das guerras locais. Chegou ao Brasil com a armada de Antonio de Oquendo y Zandategui, em 1631. Bagnuoli manteve Porto Calvo como a principal posição defensiva das forças da resistência, concentrando lá homens e mantimentos (Boxer, 2004: 87-89; De Laet, 1925: 142-148; Wätjen, 2004: 131-133).


Sem conseguir dominar o sul de Pernambuco, os neerlandeses logo passaram a sofrer sucessivos ataques. Muitos recursos e gente da Companhia foi gasta nos enfrentamentos que ocorreram em áreas do Cabo de Santo Agostinho, da Muribeca, das várzeas dos rios Capibaribe e Beberibe, de São Lourenço, de Goiana, de Itamaracá e até da Paraíba. Era ampla a zona sem proteção alcançada pela guerrilha. Despontam em textos neerlandeses, portugueses e espanhóis nomes de combatentes das forças de resistência, como Francisco Rabelo, Henrique Dias e Antônio Filipe Camarão.  Escaramuças ocorreram meses a fio, drenando as forças da Companhia e levando destruição para o interior do Brasil (De Laet, 1925: 153-176; Mello, 2010: 152-157).


Para a administração da Companhia e para seus comandantes em terra, enquanto as forças luso-espanholas estivessem operando no sul de Pernambuco e enviando guerrilheiros para as zonas setentrionais, não havia como estabilizar e proteger a colônia. A Companhia, nos Países Baixos, mobilizou um novo reforço em tropas e apontou um governador-geral para o Brasil. Tratava-se do veterano da Guerra dos Oitenta Anos, com amplas conexões na corte da República das Províncias Unidas, Johan Maurits van Nassau-Siegen. A gente comandada por Nassau chegou ao Brasil no começo de 1637 e, logo após o embarque, o novo governador, com amparo de experientes comandantes da guerra local, Schoppe e Arciszewski, marchou para Porto Calvo. Nassau almejava entrar em batalha decisiva contra Bagnuoli e resolver a problemática situação da combalida colônia (Boxer, 2004: 88-89; Brasilhis, 2022; Teensma, 2018: 279-297; Wätjen, 2004: 145-146).


Bagnuoli deixou Porto Calvo após os primeiros confrontos e evitou o cerco que se fechara posteriormente. Deixara, contudo, parte de suas tropas sob o comando do tenente-general da artilharia Miguel Gilberton, espanhol veterano da Guerra dos Oitenta Anos. Com sua tropa, Gilberton segurou o assédio por vários dias, mas acabou aceitando parlamentar com as forças da Companhia e assinando termos de rendição. As forças de Nassau ainda partiram em perseguição de Bagnuoli, que se retirara para Penedo e de lá atravessara com seu exército remanescente o Rio São Francisco. Seguiu para a Salvador. Ampliou-se assim até o Rio São Francisco a zona de influência da Companhia (Mello, 2006: 58-59; Teensma, 2018: 279-301).


Logo após o final da campanha em Porto Calvo, Arciszewski deixou o Brasil pela segunda vez. As motivações para sair do Brasil não são bem conhecidas. Parece que o polonês esperava ser nomeado ao cargo de governador-geral da colônia em 1636. Era uma expectativa gerada por ter sido cotado para o cargo pela Companhia, nos Países Baixos (Mello, 2006: 50). Em uma carta de sua autoria consta que Arciszewski  recebeu proposta de Władysław IV Waza, Rei da Polônia, para assumir posições elevadas na marinha ou no exército do Reino da Polônia. Em outro texto de Arciszewski, ele diria que fora citado por Władysław IV Waza e, portanto, não tendo mais obrigações no Brasil, despediu-se de Nassau e das tropas e deixara a colônia (Miranda, Xavier, 2022: 39).


Ao chegar nos Países Baixos, Arciszewski foi recebido com honrarias. Mas ele não retornou para a Polônia e declinou o convite de Władysław IV Waza. Permanecera em Amsterdã até 1639, quando recebera novo convite para atuar no Brasil. O polonês fora nomeado “general de artilharia, estando acima de todos os outros coronéis”, estando abaixo apenas de Nassau na hierarquia militar da colônia (Miranda, Xavier, 2022: 4042).


Ele chegou ao Brasil com um contigente de reforço em tropas. Mas foi uma chegada em um momento delicado para Nassau, que tinha acabado de ser derrotado de Salvador, sem conseguir tomar a cidade após cercá-la. Foram gastos recursos humanos e materiais que acabaram por desgastar a relação do governador com a direção da Companhia. A situação entre as partes estava tão estremecida que a Companhia cogitava encontrar alguém para substituir Nassau no governo do Brasil. Para tornar ainda mais problemática a chegada de Arciszewski ao Brasil, ele também já teria sido cotado como governador da colônia e ao não receber o cargo teria retornado para a Europa (Mello, 2006: 50, 78-84; Fischlowitz, 1959: 94-95).


O regresso de Arciszewski para o Brasil e seu comportamento acabaram por causar uma crise político-militar na colônia. Arciszewski fora despachado ao Brasil com competências amplas sobre um regimento de tropas de infantaria que há muito eram esperadas no Brasil e com uma missão velada de relatar aos diretores da Companhia todos os problemas da administração de Nassau, que percebeu a presença do polonês como uma afronta a seus poderes (Fischlowitz, 1959: 95-106; Mello, 2006: 84-86).


Um conflito entre eles eclodiu quando Nassau desmembrou o regimento sob o comando de Arciszewski e redistribuiu as tropas. Nassau justificou a ação por conta do estado combalido de suas guarnições após a campanha de Salvador, bem como enfatizou sua prerrogativa de capitão-general das tropas da Companhia no Brasil. Irritado, Arciszewski reagiu e elaborou um texto com diversas críticas ao episódio e a administração do Brasil. Ele pretendia enviar esse escrito aos diretores da Companhia nos Países Baixos, mas antes de remeter, apresentou o rascunho a Nassau e aos membros do Alto e Secreto Conselho. As críticas de Arciszewski causaram grande consternação aos presentes na tensa reunião. Após discussões e tentativas de apaziguamento entre as partes, o polonês acabou perdendo seu cargo. Seria preso em seus aposentos e despachado para os Países Baixos, finalizando de maneira disruptiva sua carreira no Brasil (Miranda, Xavier, 2022: 43-44).


Com o retorno aos Países Baixos, Arciszewski começou uma jornada em defesa de sua honra, embora com resultados aquém do que ele esperava. Deixaria os Países Baixos apenas em 1646. Voltou para a Polônia para exercer o cargo de general da artilharia das tropas de Władysław IV Waza. Arciszewski participou de campanhas militares até o ano de 1649. Saíria do exército em 1650. Sabe-se que ele passou pela Suécia e depois residiu em Gdańsk até falecer, em 1656 (Miranda, Xavier, 2022: 45-48).


BIBLIOGRAFIA

  • De Laet, J. (1925). História ou Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Índias Occidentaes [Trad. José Hygino Duarte Pereira]. In Anais da Biblioteca Nacional, volumes XLI-XLII.
  • Coelho, D. de A. (2003). Memórias diárias da guerra do Brasil pelo decurso de nove anos, começando em 1630. São Paulo: Beca.
  • Pudsey, C. (2000). Journal of a Residence in Brazil [Trad. D. M. Teixeira, N. Papavero; Ed. C. Ferrão, J. P. M. Soares]. Petrópolis: Editora Index.

Livros:

  • Boxer, C. R. (2004). Os holandeses no Brasil (1624-1654). Recife: Companhia Editora de Pernambuco.
  • Fischlowitz, E. (1959). Cristóforo Arciszewski. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura.    
  • Kraushar, A. (1893) Dzieje Krzysztofa z Arciszewa Arciszewskiego, admirała i wodza Holendrów w Brazylii. 2 vol. St. Petersburg: Ksieg. Br. Rymowicz.
  • Kukuczka, Jacek; Tenerowicz, Eleonora; Hordynski, Piotr. (Org.) (2001). Przyjmij laur zwycieski Krzysztof Arciszewski w sluzbie Holenderskiej kompanii Zachodnio-Indyjskiej / Accept the Victorious Laurel Christopher Arciszewski in the service of the Dutch West-Indian Company. Kraków: Muzeum Etnograficszne im. S. Udzieli w Krakowie.
  • Mello, E. C. de. (2006).  Nassau: governador do Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Mello, E. C. de. (2010). O Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Miranda, B. R. F. (2014). Gente de guerra: origem, cotidiano e resistência dos soldados do exército da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil (1630-1654). Recife: Editora da Universidade Federal de Pernambuco.               
  • Miranda, B. R. F; Xavier, L. F. W. (Org.) (2022). As memórias de Krzysztof Arciszewski. Um polonês a serviço da Companhia das Índias Ocidentais. Recife: Companhia Editora de Pernambuco.
  • Warnsink, J. C. M. (1937). Christoffel Artichewsky. Poolsch krijgsoverste in dienst van de West-Indische Compagnie in Brazilië, 1630-1639. ‘s-Gravenhage: Martinus Nijhoff.
  • Wätjen, H. (2004). O Domínio Colonial Holandês no Brasil. Um capítulo da história colonial do século XVII. Recife: Companhia Editora de Pernambuco.

Artigos de revista:

  • Teensma, B. N. (2018). A missiva de Joris Adriaensen Calf relatando a campanha do cerco e conquista de Porto Calvo em 1637. Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, 71, 277-286.
  • Teensma, B. N. (2018). As cartas do Conde Maurício de Nassau comunicando a vitória no cerco e conquista de Porto Calvo em 1637. Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, 71, 287-301.

Tese de Doutorado:

  • Kotljarchuk, A. (2006). In the shadows of Poland and Russia: the Grand Duchy of Lithuania and Sweden in the European crisis of the mid-17th century. (Tese de Doutorado). Universidade Södertörn, Estocolmo.

Páginas da web:

  • BRASILHIS Dictionary. (2022). Dicionário biográfico e temático do Brasil na Monarquía Hispânica (1580-1640) (15 de março de 2023). Recuperado de https://brasilhisdictionary.usal.es/pt/johan-maurits-van-nassau-siegen-2/

Autor:

Bruno Miranda (Universidade Federal Rural de Pernambuco)

Como citar este verbete:

Bruno Miranda. “Cristóvão Arciszewski“. Em: BRASILHIS Dictionary: Dicionário Biográfico e Temático do Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1640). Disponível em: https://brasilhisdictionary.usal.es/pt/cristovao-arciszewski-2/. Data de aceso: 09/10/2024.

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