Johan Maurits van Nassau-Siegen

Johan Maurits van Nassau-Siegen. Gravura em papel, Theodor Matham, 510mmx392mm, século XVII. Acervo do Rijksmuseum (Museu Imperial), Países Baixos, código RP-P-OB-23.218

Nascimento: 1604, Dillenburg

Falecimento: 1679, Kleef

Descrição: Comandante militar importante das Províncias Unidas da Holanda, Governador da Nova Holanda, território ocupado pelos holandeses no Brasil entre 1637 e 1644.

Link para BRASILHIS Database: https://brasilhis.usal.es/es/personaje/johan-maurits-van-nassau-siegen-joao-mauricio-de-nassau

Nascido em Dillenburg, no Sacro Império Romano Germânico, em 1604, Johan Maurits van Nassau-Siegen era filho primogênito do casamento de Johan VII van Nassau-Siegen (1561-1623) com Margaretha van Holstein (1583-1658). Por sua vez, Johan VII era filho de Johan VI van Nassau-Dillenburg (1535-1606), irmão de Willem I (1533-1584), de Zwijger (o Silencioso), Príncipe de Orange e uma das principais lideranças que atuaram para a formação da República das Províncias Unidas dos Países Baixos (Boxer, 2004: 94-95; Mello, 2006: 22-27; Mout, 1979: 14-17).


Nassau teve sua infância em Siegen e pouco se sabe sobre seus primeiros anos de vida. Certo é que antes de ingressar na carreira militar, Nassau teve, entre 1614 e 1619, um período formativo que o instruiu em retórica, história, filosofia, teologia, astrologia e matemática, a última essencial para o exercício da guerra naquele período. Também aprendeu idiomas como o francês, que falava fluentemente, latim e teve contato com as línguas italiana e espanhola, que lhe seriam úteis mais adiante (Mello, 2006: 29-31; Mout, 1979: 13-38).


Com oportunidades limitadas em sua terra natal e diante de uma conjuntura de conflitos – a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) corria em paralelo à luta entre neerlandeses e espanhóis nos Países Baixos –, Nassau seguiu para o exercício da guerra e abraçou uma carreira comum entre os jovens de nobreza. Em decorrência de conexões familiares com figuras importantes das Províncias Unidas, Nassau conseguiu em 1620 um posto de alferes da cavalaria no exército da República. Ele participou de assédios e conquistas de posições fortificadas na Guerra dos Oitenta Anos, enfrentando tropas da Espanha em Hertogenbosch (1628), Venlo, Roermond, Rheinberg e Maastricht (1632). Foi promovido a capitão (1626) e coronel (1629) e depois assumiu um regimento de cavalaria. Participou e teve papel importante na conquista de Schenckenschans, em 1636, considerada uma cidade-fortaleza inexpugnável (Barléu, 2018: 77-78; Mello, 2006: 35, 39-41).


A bem-sucedida carreira militar de 16 anos no exército da República e os vínculos de parentesco serviram a Nassau – de Braziliaan (o Brasileiro), como ficou conhecido posteriormente – como uma catapulta para sua indicação, em 1636, ao comando geral de tropas e governo de uma colônia estabelecida pela Companhia neerlandesa das Índias Ocidentais na costa nordestina do Brasil. A Companhia lhe ofereceu condições vantajosas. O soldo era elevado e somava-se ao que ele continuaria a receber pelo posto de coronel do exército da República. Teria ainda uma ajuda de custo para os primeiros gastos e 2% de tudo o que se confiscasse no Brasil (Boxer, 2004: 96-97; Mello, 2006: 50-51).


Motivada majoritariamente pelo controle da maior zona produtora de açúcar do Brasil, as tropas da Companhia tomaram a capital da capitania de Pernambuco, Olinda, e seu porto, o Recife, em 1630 e, a partir dali, lutaram para expandir suas fronteiras na região. Mesmo com a conquista de locais chave no território, grupos de tropas da Monarquia Hispânica atacavam sem cessar as áreas ocupadas pela Companhia e mantinham suas forças limitadas a algumas porções litorâneas do território. Apenas em 1633 que a mudança de estratégia dos comandantes da Companhia, bem como o enfraquecimento das forças de resistência locais, levou a um princípio de interiorização, ampliado com a queda de posições da Monarquia Hispânica nas capitanias do Rio Grande (1633) e da Paraíba (1634), de um porto no Cabo de Santo Agostinho (1635) e de um arraial nas vizinhanças do Recife (1635) que concentrava forças que impunham forte cerco à posição da Companhia desde 1630 (Miranda, 2020: 4-6; Mello, 1998: 33-35; Mello, 2010: 71-151).


Nassau chegou ao Brasil no princípio de 1637 com um reforço em tropas e embarcações. Tinha por missão dar continuidade à expansão da colônia, que até então progredia muito lentamente, e agir para expulsar as forças de resistência da Monarquia Hispânica na capitania de Pernambuco, comandadas pelo capitão-mor e lugar-tenente do donatário, Matias de Albuquerque (1595-1647), entre 1630 e 1635, por Don Luís de Rojas y Borja, entre 1635 e 1636, e, a partir de 1636, por Giovanni Vincenzo di San Felice, o conde de Bagnuoli (1575-1640). As tropas causavam problemas contínuos aos seus adversários neerlandeses, deixando todo o interior inseguro. Gente evadida, fábricas destruídas, canaviais queimados e escravos em fuga faziam parte da paisagem da zona interiorana naqueles primeiros anos. O novo governador do Brasil neerlandês teria que reorganizar o debilitado sistema produtivo das capitanias ocupadas pela Companhia, desmantelado duramente no decurso da guerra entre 1630 e 1637 (Boxer, 2004: 45-93; Wätjen, 2004: 96-136).


Mal colocou os pés no Brasil, Nassau direcionou suas tropas para uma campanha que visava expurgar a resistência local da Capitania de Pernambuco. Com apoio naval do almirante Lichthart, Nassau seguiu no princípio de fevereiro para as Alagoas, onde esperava lutar com o conde de Bagnuoli, napolitano veterano das guerras contra os neerlandeses na Bahia e que tinha participado da reconquista de Salvador, em 1625. Ele retornou ao Brasil em 1631 para tomar parte na luta contra a Companhia e foi designado mestre de campo general das tropas da Monarquia Hispânica em Pernambuco desde a morte de Don Luís de Rojas y Borja na batalha da Mata Redonda, em 1636. Bagnuoli estava estacionado em Porto Calvo com um exército formado por portugueses, espanhóis, napolitanos e indígenas. Nassau, por sua vez, contava com o apoio dos comandantes veteranos da guerra no Brasil, Sigismund von Schkopp e Christofell Arciszweski, que já haviam enfrentado Bagnuoli nas Alagoas. Arciszweski acompanhou Nassau desde o Recife, enquanto Schkopp os aguardava em Sirinhaém. De lá avançariam no encalço do conde de Bagnuoli (Boxer, 2004: 98-99; NL-HaNA_OWIC 52, doc. 18, 17-03-1637; Teensma, 2018: 279-286, 290-297; Wätjen, 2004: 145-146).


Nassau seguiu sem interrupções ao encontro de Bagnuoli, que concentrou parte de suas tropas no Forte da Povoação, em Porto Calvo, comandado pelo tenente-general da artilharia Miguel Gilberton, espanhol veterano da Guerra dos Oitenta Anos. Sem intenção de resistir, Bagnuoli abandonou Porto Calvo após os primeiros combates e deixou Gilberton e a guarnição da fortificação sob assédio de Nassau, enquanto se evadia em direção a Penedo, no Rio São Francisco, fronteira da capitania de Pernambuco com Sergipe. Após vários dias de embate e o envio de um ultimato para a rendição, Gilberton pediu para parlamentar com as forças comandadas por Nassau e aceitou os termos impostos por ele. Deixaram a fortificação tropas de espanhóis e napolitanos, bem como civis (Teensma, 2018: 279-286, 290-297).


Bagnuoli foi perseguido pelas forças da Companhia. Uma vez em Penedo, decidiu não oferecer combate a Nassau e atravessou com seus homens o Rio São Francisco. Seguiu em direção a Salvador. Os soldados de Nassau ainda avistaram a gente de guerra do adversário atravessar o rio, que se tornaria a fronteira austral do Brasil neerlandês (Mello, 2006: 58-59; Teensma, 2018: 300-301). Esse limite natural da colônia neerlandesa foi mantido até 1645, ano da insurreição dos colonos portugueses contra a Companhia. Ainda sob o governo de Nassau seriam ampliadas as fronteiras da colônia. Na sua porção setentrional, o Ceará seria incorporado em 1637. O projeto da Companhia também se estenderia ao ultramar, sendo conquistada Elmina (1638), na África Ocidental, importante para o projeto de reestruturação econômica da colônia, que dependia de mão-de-obra escrava (Miranda, 2020: 6).


Contudo, a proximidade de Salvador ao domínio neerlandês mostrava-se um estorvo. De lá e de Sergipe, partiam ataques à colônia neerlandesa que continuavam a levar insegurança para o interior. Plantações de cana de açúcar foram arrasadas e a Companhia nunca teve pessoal suficiente para proteger sua imensa colônia. Nem mesmo as alianças com alguns povos indígenas foram capazes de impedir os danos causados pelos guerrilheiros, que continuavam adentrando nas fronteiras do Brasil neerlandês e atacando o interior (Mello, 2006: 71; Mello, 2001; Meuwese, 2011). A atuação da guerrilha ameaçava duramente a necessária reestruturação da economia projetada pelo novo governo encabeçado por Nassau. Por isso, a Direção da Companhia na República o pressionou para atacar e a conquistar Salvador. Mesmo com tropas insuficientes para a missão e sob o risco de deixar a colônia desprotegida, ele levou 3.600 homens e 36 embarcações para a capital do Brasil em abril de 1638. Embora tenha causado destruição na zona do açúcar vizinha à capital, Nassau foi incapaz de romper as defesas da cidade e retirou-se amargando sua primeira derrota. A relação dele com a Companhia nunca mais seria a mesma, pois ela o responsabilizava diretamente pelo fracasso na Bahia. Ademais, a incapacidade neerlandesa de conquistar Salvador teve um preço elevado para a Companhia, pois resultou na manutenção de uma grande base que continuamente enviava tropas para tornar inseguros os territórios neerlandeses, conforme se observa na ação de guerrilha nos anos seguintes (Magalhães, 2007: 229-243; Mello, 2006: 74-78).


Em 1639, mesmo com percalços políticos e fiscais, a Monarquia Hispânica preparou um contra-ataque e aprestou uma armada luso-espanhola com o objetivo de restaurar Pernambuco. Seu comandante, Fernando de Mascarenhas, o conde da Torre, liderava uma frota de aproximadamente 8 mil homens e 87 embarcações. No entanto, enfrentando dificuldades no meio do caminho, a armada não partiu direto para atacar o Brasil neerlandês. Acabou por singrar para Salvador com o intuito de esperar reforços e aprovisionamentos, atrasando o ataque até o ano seguinte e perdendo a oportunidade de reconquistar o Brasil, haja vista a fragilidade da Companhia após a campanha malsucedida em Salvador. O conde da Torre só deixou Salvador em janeiro de 1640. Fortuitamente, ventos contrários fizeram com que sua armada vagasse no litoral. Uma esquadra neerlandesa aproveitou-se dessa dispersão para atacar a armada que, impossibilitada de pôr o grosso das tropas em terra, seguiu para o Caribe. Apenas um grupo de 1.200 homens conseguiu desembarcar no Rio Grande e marchou, em território inimigo, de volta à Bahia (Mello, 2006: 81, 105-111; Mello, 2010: 195-202; Valladares, 2006: 37-38).


A guerra na colônia neerlandesa do Brasil só arrefeceu em 1641, após os portugueses terem iniciado no ano anterior um processo de separação da Monarquia Hispânica e na sequência, acordado um armistício com a República das Províncias Unidas. Nassau aproveitou-se da guerra entre portugueses e seus vizinhos espanhóis na Europa e da demora na ratificação da trégua entre neerlandeses e portugueses, bem como na chegada da notícia na colônia, para ampliar suas conquistas no Brasil, anexando Sergipe e Maranhão, e tomando dos portugueses Luanda e São Tomé, no outro lado do Atlântico Sul. Com tal conquista, garantiram importante praças do trato de escravos, mas atiçaram a revanche dos portugueses, que consideraram o ataque uma traição ao armistício assinado em 1641. Os eventos de 1640 e 1641 teriam sua parte na gestação do processo que culminou na rebelião dos colonos portugueses contra a Companhia, iniciado em meados de 1645 (Mello, 2003: 39-44; Mello, 2006; 122-125).


Todavia, antes da secção portuguesa com a Espanha, Nassau fez tratativas com o governo da Monarquia Hispânica no Brasil, encabeçado por Jorge de Mascarenhas, marquês de Montalvão. Mascarenhas tinha sido apontado por Filipe IV como Vice-Rei do Brasil, em 1640, substituindo a junta governativa que ocupara o cargo deixado em vacância pelo conde da Torre, destituído após o fracasso na reconquista das capitanias do norte. Tentando mitigar os ataques da guerrilha em territórios da Companhia, Nassau dialogou, inicialmente, por via de emissários do clero secular de Pernambuco, com o bispo da Bahia, D. Pedro da Silva. Ele almejava que o bispo intercedesse junto a Montalvão, que por sua vez estimulou a conversação para uma trégua e ao mesmo tempo despachou novas ações contra o Brasil neerlandês. As conversas entre Nassau e Montalvão também tiveram outros rumos e temas. Entre eles, sondou-se o comandante das tropas da Companhia sobre a entrega do Brasil neerlandês em troca do recebimento de um cargo de comando de tropas na Europa e de amplas vantagens financeiras. Essa sondagem seguia instruções de Filipe IV, datadas de 1638, ao conde da Torre, antecessor de Montalvão. D. João IV seguiu na mesma linha de ação. As investidas não renderam frutos, como se sabe, mas algumas das conversas resultaram numa troca interessante de correspondências entre Nassau e Montalvão, bem como na permuta de presentes, prisioneiros e na circulação de emissários entre os territórios (KHA-A4-1454, f. 274, 21-10-1640; f. 287, 04-01-1641; f. 289, 29-08-1640; f. 291, 1640; f. 294, 06-12-1640; f. 298, 25-08-1640; f. 300, 1640; f. 310, 13-05-1641; Magalhães, 2010: 120; Mello, 2003: 47-49; Mello, 2006: 113, 117-121, 123-124).


O grande desafio de Nassau no Brasil, além da conquista, manutenção e expansão do território foi reativar a economia açucareira, como já mencionado. Com esse intuito, seu governo confiscou e revendeu, financiado, os engenhos abandonados durante o conflito. A maior parte desses 65 engenhos confiscados, de um total de 160, foi comprada por neerlandeses, seguidos por um bom número de portugueses. Parte substancial deles voltaria à atividade, seguindo o eufórico momento de crescimento no comércio, afetado, contudo, pelas investidas da Monarquia Hispânica para a reconquista do território e, talvez o mais grave, pela queda no valor do açúcar na República, haja vista o aumento da oferta do produto na Europa. De 1638 a 1643, o açúcar, em suas variedades comercializadas, atingiria seu valor mais baixo (Mello, 1998: 456-457; Posthumus, 1943: 119-122; Wätjen, 2004: 437).


Os administradores da Companhia e Nassau também encararam o desafio de governar uma colônia composta de povos de diversas origens e credos (indígenas, portugueses, africanos, judeus e uma mixórdia de europeus). Eram grupos de interesses conflitantes, mas Nassau conseguiu reduzir os desgastes com políticas conciliadoras, inclusive no que toca a manutenção da tolerância religiosa (Mello, 2011: 183-275; Israel, Schwartz, 2007). Desordens de caráter político, religioso e econômico que emergiam entre os grupos terminaram por ficar latentes com a demissão de Nassau, em 1644, e a composição de um novo governo, que se mostrou incapaz de entender e solucionar os problemas da colônia (Miranda, 2020: 14).


Outros aspectos cercam o governo de Nassau no Brasil e despertaram o interesse de vários historiadores ao longo dos anos. Um deles é sem dúvida a corte que o acompanhou ao Brasil. Entusiasta das artes e ciências, contratou gente para registrar a colônia através da pintura e da cartografia, que garantiriam a perpetuação visual do seu governo e da experiência neerlandesa no Brasil. Foi a primeira grande iniciativa de documentação do Brasil, quiçá do Novo Mundo, permanecendo assim por muitos anos (Françozo, 2014; Corrêa do Lago, 2006; Vieira, 2019; Whitehead, Boeseman, 1989; Zandvliet, 2002). Ademais, coube a ele a ampliação e urbanização de amplas porções do Recife e da Ilha de Antônio Vaz, que cresceram com a chegada massiva de imigrantes. Também seria responsável pela construção de equipamentos de usufruto dele, de sua corte e da população, a exemplo da ponte erguida para conectar o Recife a Antônio Vaz, concluída no termo de seu governo, os jardins de seu palácio, o ordenamento das quadras de Antônio Vaz, a construção de diques, a pavimentação de ruas e a elaboração de regulações úteis ao cotidiano da cidade capital do Brasil neerlandês (Mello, 2001; Oers, 2000).


Após deixar o Brasil, Nassau voltou a atuar em campanhas em Flandres, entre 1644 e 1646, como tenente-general da cavalaria da República. Recebeu ainda o comando da cidade de Wesel em 1644 e depois foi nomeado governador de Kleef, Mark e Ravensberg, em 1647, posição que agregou ao posto em Wesel. Após o fim da Guerra dos Oitenta Anos, Nassau foi nomeado príncipe do Sacro Império Romano Germânico pelo imperador Ferdinando III em 1653 e recebeu o posto de marechal do exército neerlandês em 1665. Liderou gente de guerra contra as tropas do bispo de Münster, entre 1665 e 1666, e contra franceses entre 1672 e 1674.

Em seus últimos anos de vida, comandou diversos efetivos contra as tropas do bispo de Münster, entre 1665 e 1666, e contra os franceses, entre 1672 e 1674. Com problemas de saúde, Nassau pediu para deixar o exército neerlandês, em 1676, e ficou confinado em Kleef. Todavia, atuou politicamente na paz entre franceses e neerlandeses. Faleceu em Kleef em 1679 (Mello, 2006: 276-277; Opgenoorth, 1979: 39-53).


FONTES DOCUMENTAIS

  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 274, 21-10-1640. Carta do Governador Geral Johan Maurits van Nassau-Siegen a Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 287, 04-01-1641. Carta de Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil a Johan Maurits van Nassau-Siegen.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 289, 29-08-1640. Carta de Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil a Johan Maurits van Nassau-Siegen.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 291, 1640. Carta do Governador Geral Johan Maurits van Nassau-Siegen a Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 294, 06-12-1640. Carta de Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil a Johan Maurits van Nassau-Siegen.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 298, 25-08-1640. Carta de Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil a Johan Maurits van Nassau-Siegen.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 300, outubro de 1640. Carta do Governador Geral Johan Maurits van Nassau-Siegen a Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil.
  • KHA-A4-1454. Arquivo da Casa Real, Haia, Fundo A4, Inventário 1454, f. 310, 13-05-1641. Carta de Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, vice-rei do Brasil a Johan Maurits van Nassau-Siegen.
  • NL-HaNA_OWIC 1.05.01.01. Arquivo Nacional da Haia, Velha Companhia das Índias Ocidentais, número 52, documento 18, 17-03-1637. Carta de Joris Adriaensen Calf, no navio Amersvoort, na Ponta do Jaraguá, para os diretores da Câmara da Zelândia.

BIBLIOGRAFIA

  • Barléu, G. (2018). História do Brasil sob o governo de Maurício de Nassau (1636-1644). Trad. Blanche T. van Berckel-Ebeling. Recife: Companhia Editora de Pernambuco.
  • Boogaart, E. van den (ed.). (1979). Johan Maurits van Nassau-Siegen 1604-1679. A Humanist Prince in Europe and Brazil. The Hague: The Johan Maurits van Nassau Stichting.
  • Boxer, C. R. (2004). Os holandeses no Brasil (1624-1654). Recife: Companhia Editora de Pernambuco.
  • BRASILHIS. (2020). Redes personales y circulación en Brasil durante la Monarquía Hispánica, 1580-1640. (15 de março de 2021). Recuperado de http://brasilhis.usal.es/es/personaje/johan-maurits-van-nassau-siegen-joao-mauricio-de-nassau
  • Corrêa do Lago, B., Corrêa do Lago, P. (2001). Frans Post (1612-1680). Rio de Janeiro: Capivara.
  • Françozo, M. C. (2014). De Olinda a Olanda: Johan Maurits van Nassau e a circulação de objetos e saberes no Atlântico Holandês (século XVII). São Paulo: Edusp.
  • Israel, J., Schwartz, S. B. (2007). The Expansion of Tolerance. Religion in Dutch Brazil (1624-1654). Amsterdam: Amsterdam University Press.
  • Magalhães, Pablo Antonio Iglesias. (2010). Equus Rusus. A Igreja Católica e as Guerra Neerlandesas na Bahia (1624-1654) (Tese de Doutorado). Universidade Federal da Bahia, Salvador.
  • Mello, E. C. de. (1998). Olinda restaurada. Guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. Rio de Janeiro: Topbooks.
  • Mello, E. C. de. (2003). O negócio do Brasil. Portugal, os Países Baixos e o Brasil, 1641-1669. Rio de Janeiro: Topbooks.
  • Mello, E. C. de. (2006). Nassau: governador do Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Mello, E. C. de. (2010). O Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Mello, J. A. G. de. (2001). Tempo dos Flamengos. Influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do norte do Brasil. Rio de Janeiro: Topbooks.
  • Meuwese, M. (2011). Brothers in Arms, Partners in Trade. Dutch-Indigenous Alliances in the Atlantic World, 1595-1674. Leiden: Brill.
  • Miranda, B. R. F. (2020). The Dutch in Brazil (1624-1654). Em Palacios, G., Raminelli, R. (Org.). Oxford Research Encyclopedia of Latin American History. New York: Oxford University Press.
  • Mouth, M. E. H. N. (1979). The youth of Johan Maurits and the aristocratic culture in the early seventeenth century. Em Boogaart, E. van den (ed.). Johan Maurits van Nassau-Siegen 1604-1679. A Humanist Prince in Europe and Brazil. The Hague: The Johan Maurits van Nassau Stichting.
  • Nicolaas W. P. (1943). Nederlandsche Prijsgeschiedenis, vol. 1. Leiden: Brill.
  • Oers, R. van. (2000). Dutch Town Planning Overseas during VOC and WIC rule (1600-1800). Zutphen: Walburg Press.
  • Opgenoorth, E. (1979). Johan Maurits as the Stadholder of Cleves under the Elector of Brandenburg. Em Boogaart, E. van den (ed.). Johan Maurits van Nassau-Siegen 1604-1679. A Humanist Prince in Europe and Brazil. The Hague: The Johan Maurits van Nassau Stichting.
  • Ratelband, K. (2003). Os holandeses no Brasil e na Costa Africana. Angola, Kongo e S. Tomé (1600-1650). Lisboa: Vega.
  • Santos Pérez, J. M., Cabral de Souza, G. F. (2006). El desafío holandés al dominio ibérico en Brasil en el siglo XVII. Salamanca: Aquilafuente.
  • Schmidt, B. (2001). Innocence abroad. The Dutch Imagination and the New World, 1570-1670. Cambridge: Cambridge University Press.
  • Silva, F. R. da. (2011). Dutch and Portuguese in Western Africa. Leiden: Brill.
  • Teensma, B. N. (2018). A missiva de Joris Adriaensen Calf relatando a campanha do cerco e conquista de Porto Calvo em 1637, Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, 71, 277-286.
  • Teensma, B. N. (2018). As cartas do Conde Maurício de Nassau comunicando a vitória no cerco e conquista de Porto Calvo em 1637, Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, 71, 287-301.
  • Valladares, R. (2006). “Las dos guerras de Pernambuco. La armada del conde da Torre y la crisis del Portugal hispánico (1638-1641)”. Em Santos Pérez, J. M., Cabral de Souza, G. F. El desafío holandés al dominio ibérico en Brasil en el siglo XVII. Salamanca: Aquilafuente.
  • Vieira, D. de S. L. (2019). Frans Post e a paisagem da Nova Holanda. Recife: Edufpe.
  • Wätjen, H. (2004). O Domínio Colonial Holandês no Brasil. Um capítulo da história colonial do século XVII. Recife: Companhia Editora de Pernambuco.
  • Whitehead, P. J. P., Boeseman, M. (eds.). (1989). A portrait of Dutch 17 th century Brazil. Animals, plants and people by the artists of Johan Maurits of Nassau. Amsterdam: North-Holland Publishing Company.
  • Zandvliet, K. (2002). Mapping for Money. Maps, plans and topographic paintings and their role in Dutch overseas expansion during the 16th and 17th centuries. Amsterdam: Batavian Lion International.

Autor:

Bruno Miranda (Universidade Federal Rural de Pernambuco)

Como citar este verbete:

Bruno Miranda. “Johan Maurits van Nassau-Siegen“. Em: BRASILHIS Dictionary: Dicionário Biográfico e Temático do Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1640). Disponível em: https://brasilhisdictionary.usal.es/pt/johan-maurits-van-nassau-siegen-2/. Data de aceso: 20/04/2024.

Keep Reading

PreviousNext